É classificado como um transtorno mental que começa na infância, antes dos 7 anos de idade e se caracteriza por três sintomas principais: desatenção, hiperatividade e impulsividade.
O sintomas mais evidentes do TDAH se apresentam como a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade. E trazem um grande prejuízo para vida acadêmica e social da criança.
Segue abaixo uma seleção de sintomas e sugestões de como lidar com estes indivíduos na sala de aula.
"Os sintomas de hiperatividade englobam:
- jogar com as mãos ou os pés ou se remexer na cadeira;
- deixar o seu lugar quando o que se espera que fique sentado;
- correr ou escalar em situações inadequadas;
- têm dificuldade em jogar tranquilamente e respeitar regras durante os jogos;
- muitas vezes fala muito;
- ou age como se estivesse “a todo vapor”.
Os sintomas de impulsividade englobam:
- o fato de emitir respostas antes de terminar de ouvir a pergunta;
- tem dificuldade para aguardar sua vez;
- interrompe ou se intromete na conversa dos outros.
A intervenção educativa deve pretender alcançar o desenvolvimento máximo de suas competências, o equilíbrio pessoal mais harmonioso, o bem-estar emocional e o estabelecimento de relações significativas.
Para diagnosticar o TDAH teos que estar atentos aos seguintes aspectos:
- Necessidade de movimento contínuo;
- Erros repetidos nas atividades escolares;por omissão ou adição de letras e palavras, substituição de uma palavra por outras;
- compreensão oral e escrita limitadas;
- compreensão oral e escrita limitadas;
- rejeição a atividades que exijam esforço mental;
- inconsistência nas respostas das atividades escolares causando um desempenho escolar irregular (um dia responde certo e no outro não);
- desorganização das tarefas pela impulsividade e pelo fato de responder antes de escutar a pergunta;
- desempenho escolar menor do que o esperado para a sua capacidade aparente;
- em atividades de corrida pode apresentar movimentos irregulares, batem nas coisas com facilidade e são desorganizados.
Os alunos com TDAH necessitam de mudanças estruturais no ambiente educacional. Para ajudá-los devemos:
- Repetir os procedimentos com alguns padrões de freqüência, certificando-se que o aluno compreendeu o que foi solicitado;
- Tente agendar e realizar possíveis “rotinas” que permitam ele se sentir seguro como agendas e calendários;
- Tentar transmitir a importância de ter um horário de término das atividades intelectuais;
- Dar tarefas fragmentadas, em curtos períodos de tempo, para aqueles que apresentam problemas com o nível de atenção e de concentração;
- Utilizar pistas visuais para lembrar a seqüência de processos como adesivos de cor;
- Pedir para o aluno ajudar na organização da classe dando a possibilidade de se movimentar de forma orientada e supervisionada;
- Encontrar um parceiro ordenada e atencioso com quem ele possa se conectar bem e agir como uma referência quando necessário;
Tenha em mente os seguintes aspectos:
- Pense na possibilidade de TDAH quando um aluno não executa alguma atividade no nível que aparentemente ele poderia fazer;
- Pense que, por vezes, o aluno não pode fazer as coisas melhor porque não pode e não porque não quer;
- Tente identificar o tipo predominante de inteligência do aluno e qual é o modelo aprendizagem que funciona melhor para você implementar medidas neste sentido;
- Tente encontrar os aspectos positivos do aluno e mostre para ele o seu valor;
- Encontrar um sinal “privado” entre você e o aluno para indicar que ele está se comportando de forma inadequada e isso tem que parar;
- Saliente sempre as atitudes corretas que ele teve e os seus progressos;
- Negocie com ele objetivos específicos, dando-lhe a chance de ganhar prêmios que possam motivá-lo;
- Permita que ele participe regularmente, em sala de aula, de atividades que você tenha certeza que ele pode se dar bem;
- Ao falar com ele tenha certeza de que ele está prestando a atenção;
- Use mensagens curtas, simples e diretas;
- Convide ele a refletir sobre o seu comportamento, as causas e consequências;
- Evite a punição, mas se eu tiver que chegar a uma, leve ele para outro lugar e de tempo para ele refletir sobre o seu comportamento;
- Evite colocá-lo em evidência a frente dos outros e recriminá-lo publicamente."
Estas informações foram retiradas do site http://atividadeparaeducacaoespecial.com/inclusao-tdah-na-escola/.
Esta página é uma excelente fonte de pesquisa para nós professores da rede pública de ensino que estamos recebendo uma variedade de crianças com necessidades especiais e que não dispomos de formação acadêmica suficiente para lidar com as tantas características e comorbidades específicas de cada transtorno ou síndrome.
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